A pergunta que não quer calar: a inteligência artificial vai substituir os profissionais de artes gráficas, como designs gráficos e redatores?

 

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Em tempos de AIs como ChatGPT e geradores de arte generativa como MidJourney, DALL-E, Stable Diffusion, entre outras, surge a questão: será que os profissionais de artes gráficas, como designers gráficos e redatores, serão substituídos por AIs? E agora mais ressente a gigante Adobe acaba de lançar uma ferramenta de criação integrada, o Firefly. O que aumenta ainda mais a relevância dessa discussão.

É uma revolução, um mundo novo no qual o que vemos até agora é apenas a ponta do iceberg, como aponta Bill Gates, fundador da Microsoft, em seu artigo sobre o assunto, onde ele diz: “A inteligência artificial é uma das tecnologias mais revolucionárias que já viu em décadas”.

No entanto, é importante lembrar que toda revolução tecnológica causa preocupações, e com a inteligência artificial não é diferente. Mas, como já ocorreu com outras inovações, como a informatização e a internet, essa transformação também, pode gerar novas oportunidades de trabalho.

Como designer gráfico/diretor de arte, vivenciei a mudança da era das pranchetas para a era digital. Apesar das preocupações da época, muitos profissionais conseguiram se atualizar e acompanhar a evolução. Acredito que a inteligência artificial pode ser uma aliada dos profissionais de design gráfico, e não uma ameaça.




É preciso estar sempre atualizado e acompanhar as novidades do mercado para aproveitar as possibilidades oferecidas pelas novas ferramentas. Afinal, como em qualquer área, o sucesso depende do conhecimento e da habilidade de utilização das ferramentas disponíveis.

Recentemente, em um post sobre o curso "Criação de Copy" do meu amigo e ex-colega de publicidade, Professor Agnelo Rocha, fiz uma brincadeira nos comentários em referência ao ChatGPT. No post dizia: perguntei ao ChatGPT o que é “Lá ele”... (uma expressão popular usada pelos baianos), e o chat não soube responder, devolvendo uma resposta completamente errada e fora de contexto. No comentário, ele disse: "O robozinho é bom e pode ajudar em muitas coisas, mas nada vai substituir a dinâmica da nossa semântica e a emoção que existe em nosso DNA.”

Comentei: O GPT vai ter que “comer muita farinha” até entender certos termos, ditados, gírias, dialetos, expressões populares, etc... E especialmente o dicionário baiano. Acrescento: tem uma coisa que a inteligência artificial nunca será: humana.

Aliás, caso queiram conhecer, o curso segue o link: Curso Rápido de Copy do Professor Agnelo

É um novo Eldorado. Mas como em tudo, existem dois lados, essa nova corrida do ouro que vemos ultimamente em relação as inteligências artificiais traz também outras questões preocupantes como éticas, questão estudantis, plágios, deepfake, direitos autorais e até mesmo os limites de até onde essas AI´s podem chegar. Tanto é que recentemente, após circular nas redes sociais imagens hiper-realistas geradas por inteligência artificiais, do Papa Francisco em um traje estiloso e do Trump sendo preso. Acendeu um alerta e fez com que mais de 1000 líderes e especialistas e até mesmo entusiastas do setor tech, incluindo o co-fundador da Apple Steve Wozniacke e o próprio Elon Musk dono da Telsa e ex-sócio fundador da OpenAi, a empresa criadora do ChatGPT e DALL-E, assinassem uma carta aberta pedindo uma pausa de, pelo menos, seis meses no desenvolvimento de inteligências artificiais mais avançadas. Uma espécie de freio de arrumação para que até lá, autoridades criem diretrizes e mecanismos de controle, que apontem limites a essa corrida descontrolada das AI´s. E agora mais recente a Itália proibiu a utilização do ChatGPT no país, até que a OpenAI prove que existe algum limite e controle no aplicativo.

Um robô pintando um quadro. Imagem gerada pelo MidJourney
Imagem criada pelo MidJourney
 

A inteligência artificial é uma grande revolução para a humanidade em diversos setores, um divisor de águas, mas vejo como um co-piloto que pode nos ajudar muito! Mas vamos com calma, penso que em tudo a de se ter um certo limite, principalmente quando se trata de algo que pode fugir ao controle e ser utilizado também para o mal. Acho que nós humanos pensantes deveremos deter o controle e está no comando sempre. Afinal, ela foi criada por humanos.

Porém, é importante lembrar que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os profissionais de design a se tornarem ainda mais criativos e eficientes em seus trabalhos. Ela pode ser usada para gerar ideias inovadoras, automatizar tarefas repetitivas e até mesmo criar designs com base em dados e análises de mercado. No entanto, é preciso lembrar que essa tecnologia não substitui a criatividade humana e o conhecimento técnico dos profissionais de design.

Além disso, é importante lembrar que a inteligência artificial não é uma solução para todos os problemas. Ela não é capaz de substituir completamente o trabalho humano e deve ser vista como uma ferramenta complementar aos profissionais de design. É essencial que os designers estejam atualizados com as últimas tecnologias e aprendam a trabalhar em conjunto com a inteligência artificial para produzir resultados ainda mais incríveis.

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Por fim, é fundamental que os profissionais de design mantenham o controle sobre o processo criativo e as ferramentas utilizadas. A inteligência artificial é uma criação humana e deve ser utilizada de forma responsável e consciente. Como dizia o saudoso Jô Soares, "qualquer coisa, a gente puxa a tomada", mostrando que nós humanos, devem sempre estar no comando.

Afinal, será que a inteligência artificial vai substituir o profissional de design? Ou será o profissional de design que souber se adaptar e dominar essas novas ferramentas é que substituirão aqueles que resistirem às mudanças?

Diz Aí. Qual a sua opinião?






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